segunda-feira, 25 de junho de 2012

Leite previne metástase de câncer de mama nos ossos



Um esqueleto forte tem menos chances de ser penetrado por células cancerosas que sofreram metástase, e, por isso, o leite e seus derivados podem ser uma forma de bloquear o espalhamento do câncer, de acordo com pesquisadores do ANZAC Research Institute, em Concord, Austrália.



De acordo com os pesquisadores, cerca de 70% dos pacientes que desenvolvem câncer de mama em estado avançado terão tumores secundários nos ossos. A disseminação do câncer aos ossos leva a processos celulares que fisicamente quebra os ossos existentes, levando à dor e a doenças. De fato, a quebra dos ossos e o subseqüente re-crescimento ósseo forma o que o autor sênior Colin R. Dunstan, Ph.D, chama de "ciclo vicioso", que transforma os ossos em um ambiente condutivo para o crescimento do câncer.

Usando um modelo de metástase de câncer de mama em ratos, os pesquisadores descobriram que uma deficiência em cálcio pode aumentar a tendência do câncer de mama em estado avançado de migrar para os ossos. O cálcio dietético pode ajudar a prevenir a disseminação do câncer de mama aos ossos e serve como um adjuvante no tratamento durante a terapia.

Dunstan e sua equipe compararam os efeitos de uma dieta rica com uma dieta pobre em cálcio em ratos. Eles descobriram que a dieta deficiente em cálcio esteve relacionada a um aumento significantemente maior na proliferação de células de câncer e na proporção total do osso que foi penetrada.

"Esses resultados podem ter implicações em pacientes com metástases ósseas de câncer de mama ou em pacientes com alto risco de desenvolvimento de metástase", disse Dunstan. Ele disse que seus resultados pedem ensaios clínicos para "investigar como o status de cálcio e vitamina D influenciam a progressão da metástase e para determinar se correções das deficiências de cálcio e vitamina D são importantes em pacientes com câncer de mama".

O estudo foi publicado na edição de primeiro de outubro do Cancer Research, jornal da Associação Americana para Pesquisa do Câncer.

A reportagem é do site Science Daily.

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